sexta-feira, 16 de outubro de 2009

3º Encontro - Módulo 2

Caderno de registro - 28/09/2009

Aos vinte e oito dias do mês de setembro do ano de dois mil e nove o grupo de professores da Funlec se encontraram mais uma vez, para mais um dia de novos conhecimentos. Estamos no terceiro encontro do módulo 2 e o tema foi “O PRÓPRIO NOME E OS NOMES PRÓPRIOS”. A aula teve início com a nossa professora Sônia fazendo a leitura compartilhada, logo após, foi feita a leitura do caderno de registro da aula anterior, Dna. Sônia perguntou a nós alunas se há alguma coisa a ser mudado no contrato didático, mas nada foi alterado. No momento seguinte, foram formados grupos para socializarmos as aprendizagens sobre a heterogeneidade e os agrupamentos feito em sala de aula pelos professores, como diretriz tínhamos três pontos para refletirmos “o que não sabia, e agora sei”; “o que sabia pouco, e pude saber mais” e “o que já sabia, e pude aprofundar mais” o que foi falado por todos os grupos foi a questão dos agrupamentos cooperativos, e também a formação de grupos com níveis de aprendizado diferenciados entre os alunos para que haja confronto das hipóteses dos mesmos e estes possam avançar nos seus conhecimentos, e o que todos nós percebemos da realidade dos agrupamentos feito em sala de aula é que os professores fazer agrupamentos buscando ter o controle da sala, a questão comportamental ainda é fator importante para que os professores formem os grupos com seus alunos. Após socializarmos nossas idéias sobre esse assunto recebemos textos que tratam do trabalho pedagógico com nomes próprios e uma atividade para ser desenvolvida em grupo sobre a importância do nome próprio no processo de alfabetização; quais atividades com nomes próprios consideramos adequadas e fizemos uma lista com atividades que proporcione o aprendizado com desafio aos alunos. Então, após um tempinho os grupos compartilharam suas idéias, assim, vimos que é extremamente importante nós professores desenvolvermos o processo de alfabetização através do nome, afinal, o nome é uma palavra estável e através dele a criança aprende e ganha segurança nessa fase da sua vida, onde está começando e precisa ter confiança em si mesma. Sendo assim, os nomes próprios são disparadores de reflexões. A discussão sobre o assunto faz com que analisemos nossos próprios conceitos sobre o processo de ensino/aprendizagem. Assim, continuamos nossa aula, assistimos ao vídeo “O próprio nome e os nomes próprios” e depois retomamos ao grupo para revermos a lista de atividades com nomes próprios e verificarmos se mudaríamos alguma coisa, porém, o que mais aconteceu foi um acréscimo na lista de atividades, e, também ficou claro que com a escrita do nome próprio o aluno poderá refletir sobre o sistema de escrita e da base alfabética; a forma e o valor sonoro convencional das letras; quantidade de letras necessárias para escrever o nome; a posição e a ordem das letras em um escrita convencional e a realidade convencional da escrita, o que serve de referência para checar as próprias hipóteses. Após tantas reflexões entre o grupo de estudo sobre as nossas práticas pedagógicas a profª. Sônia nos informou sobre o trabalho pessoal para o próximo encontro. E, assim, terminamos mais um dos nossos encontros.

Cristiane Montenegro

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

2º encontro do Módulo 2

Memórias do encontro de 21/09/2009

Iniciamos nosso encontro socializando nossa tarefa. A importância da rotina e como incluir nela os projetos realizados pela escola.
Muito significativa foi à apresentação da professora Marcela Zanardi, bem organizada, ela acrescenta textos alternados para elaboração de suas aulas, não se prendendo ao material didático fornecido pela escola. Dependendo do assunto do texto, ou de sua complexidade, esse texto pode ser trabalhado durante uma ou mais semanas.
Finalizamos a socialização de nossa tarefa com os comentários de nossa Coordenadora Mestra, Sônia Dantas.
“Se não inserimos nossos projetos em nosso planejamento seja ele mensal, semanal ou diário, o projeto é engolido pelo tempo”. E ele necessita de tempo suficiente para que possa ser alterado se necessário, essa necessidade de que falo parte das dúvidas das crianças em sala, pois o projeto não caminha apenas nas linhas de pensamento dos professores.
Como um assunto nos encaminha a outro, partimos a falar das variadas formas de planejar, não há planejamento fixo que agrade a todos, assim como somos diferentes físico e psicologicamente, nossa forma de organização, de ver os alunos, seu crescimento e/ou sua dificuldade também são diferentes, daí a importância da organização do planejamento ser pessoal com orientação, para que nada falte.
Assim como:
Conhecimento prévio do aluno sobre o conteúdo lido;
Atividades programadas para reflexão da leitura e da escrita;
Apresentação de gêneros literários variados;
Tempo reservado para roda de conversa;
Tempo garantido para trabalhar outras áreas do conhecimento;
Guiando-nos mais uma vez, nossa Coordenadora Mestra nos entregou o texto Planejando agrupamentos produtivos. Nossa tarefa era agrupar os alunos mencionados no texto, levando em consideração o temperamento de cada criança e o que eles já sabem sobre a escrita. Fizemos grupos e começamos o trabalho. Antes que nos fosse revelada a resposta assistimos a um vídeo O que temos de igual é sermos diferentes. No vídeo assistimos as considerações de Marta Karl, que diz: “Não há como agrupar uma sala de alunos homogêneos, impossível. Por mais alfabetizadas que as crianças sejam, são sempre diferentes”. E de Telma Weisz: “Não há facilidade em trabalhar com homogeneidade, as crianças não lêem e escrevem do mesmo jeito. Quando falamos em homogeneidade falamos em empirismo, é como se a criança viesse vazia para a escola, e na escola ela começa a se encher com o ensinar do professor”.
Retomamos o texto Planejando agrupamentos produtivos, e partimos para as atividades. Cada grupo com suas hipóteses, porque também somos diferentes. Ao final do desenvolvimento de cada grupo, a Coordenadora Mestra nos trouxe a resposta. Muitos acertaram outros nem tanto, isso só nos mostra que estamos no caminho certo, aprendendo e tentando aprender a cada nova segunda feira. Considerações finais para pensar e apreender:
Não faça grupo burocrático;
O trabalho em grupo não está ligado a organização espacial da sala;
Troque as crianças de grupo sempre que as hipóteses não contribuir mais para o crescimento de ambas;
Conte histórias para alunos que ainda não escrevem convencionalmente, e agrupe com alunos que escrevam convencionalmente, o aluno com enredo conta ao aluno que escreve, e este redige a história contada pelo colega.

Ana Paula