segunda-feira, 5 de outubro de 2009

2º encontro do Módulo 2

Memórias do encontro de 21/09/2009

Iniciamos nosso encontro socializando nossa tarefa. A importância da rotina e como incluir nela os projetos realizados pela escola.
Muito significativa foi à apresentação da professora Marcela Zanardi, bem organizada, ela acrescenta textos alternados para elaboração de suas aulas, não se prendendo ao material didático fornecido pela escola. Dependendo do assunto do texto, ou de sua complexidade, esse texto pode ser trabalhado durante uma ou mais semanas.
Finalizamos a socialização de nossa tarefa com os comentários de nossa Coordenadora Mestra, Sônia Dantas.
“Se não inserimos nossos projetos em nosso planejamento seja ele mensal, semanal ou diário, o projeto é engolido pelo tempo”. E ele necessita de tempo suficiente para que possa ser alterado se necessário, essa necessidade de que falo parte das dúvidas das crianças em sala, pois o projeto não caminha apenas nas linhas de pensamento dos professores.
Como um assunto nos encaminha a outro, partimos a falar das variadas formas de planejar, não há planejamento fixo que agrade a todos, assim como somos diferentes físico e psicologicamente, nossa forma de organização, de ver os alunos, seu crescimento e/ou sua dificuldade também são diferentes, daí a importância da organização do planejamento ser pessoal com orientação, para que nada falte.
Assim como:
Conhecimento prévio do aluno sobre o conteúdo lido;
Atividades programadas para reflexão da leitura e da escrita;
Apresentação de gêneros literários variados;
Tempo reservado para roda de conversa;
Tempo garantido para trabalhar outras áreas do conhecimento;
Guiando-nos mais uma vez, nossa Coordenadora Mestra nos entregou o texto Planejando agrupamentos produtivos. Nossa tarefa era agrupar os alunos mencionados no texto, levando em consideração o temperamento de cada criança e o que eles já sabem sobre a escrita. Fizemos grupos e começamos o trabalho. Antes que nos fosse revelada a resposta assistimos a um vídeo O que temos de igual é sermos diferentes. No vídeo assistimos as considerações de Marta Karl, que diz: “Não há como agrupar uma sala de alunos homogêneos, impossível. Por mais alfabetizadas que as crianças sejam, são sempre diferentes”. E de Telma Weisz: “Não há facilidade em trabalhar com homogeneidade, as crianças não lêem e escrevem do mesmo jeito. Quando falamos em homogeneidade falamos em empirismo, é como se a criança viesse vazia para a escola, e na escola ela começa a se encher com o ensinar do professor”.
Retomamos o texto Planejando agrupamentos produtivos, e partimos para as atividades. Cada grupo com suas hipóteses, porque também somos diferentes. Ao final do desenvolvimento de cada grupo, a Coordenadora Mestra nos trouxe a resposta. Muitos acertaram outros nem tanto, isso só nos mostra que estamos no caminho certo, aprendendo e tentando aprender a cada nova segunda feira. Considerações finais para pensar e apreender:
Não faça grupo burocrático;
O trabalho em grupo não está ligado a organização espacial da sala;
Troque as crianças de grupo sempre que as hipóteses não contribuir mais para o crescimento de ambas;
Conte histórias para alunos que ainda não escrevem convencionalmente, e agrupe com alunos que escrevam convencionalmente, o aluno com enredo conta ao aluno que escreve, e este redige a história contada pelo colega.

Ana Paula