terça-feira, 1 de setembro de 2009

Contribuição a Prática Pedagógica 4

  • CONTRIBUIÇÕES A PRÁTICA PEDAGÓGICA 4
    (CONTRUÇÃO DO GRUPO/2009)

    PARA QUE OS ALUNOS SEJAM LEITORES INTERESSADOS E GOSTEM DE LER É...
    BOM
  • Escolher o que gostam de ler;
  • Manusear livros com ilustrações que lhes chamem a atenção;
  • Apresentar leituras interessantes e variadas;
  • Que desde cedo tenham oportunidades de ouvir histórias;
  • Que não se fragmente e nem se hierarquize os conteúdos;
  • Levar o sujeito a refletir e compreender a construção de seu conhecimento;
  • Utilizar textos do cotidiano e da vivência do sujeito;
  • Propor atividades desafiadoras em que o aluno é levado a pensar;
  • Oportunizar momentos de leitura mesmo sem saber ler;
  • Que seja um texto da sua realidade;
  • Que seja um texto de fácil compreensão;
  • Textos com ilustrações;
  • Textos estimulantes e curiosos;
  • Textos que estimule a imaginação e criatividade;
  • Ter acesso a diferentes tipos de textos;
  • Significado destes mesmos textos para sua vida;
  • Que ele sinta necessidade de aprendizagem;
  • Que estes possam ter a liberdade de apresentar textos a serem lidos;
  • Trabalhar com textos produzidos por eles mesmos.

    RUIM
  • Que a prática da leitura seja obrigatória;
  • Leitura para avaliação e interpretação;
  • Não manusear livros para não estragá-los;
  • Histórias orais criticadas;
  • Que apresente os conteúdos do mais fácil para o mais difícil;
  • Levar o sujeito a memorizar e repetir sem contexto;
  • Utilizar textos descontextualizados;
  • Propor atividades mecânicas em que o sujeito na compreenda;
  • Oportunizar momentos de leitura somente aos que decodificam;
  • Textos com vocabulário desconhecido;
  • Textos longos e monótonos;
  • Textos científicos ou de difícil compreensão;
  • Textos repetitivos;
  • Leitura de textos obrigatórios e impostos, não sendo uma leitura prazerosa e de interesse próprio;
  • Conhecer textos contendo apenas frases curtas;
  • Não ter a liberdade de escolher os textos a serem trabalhados;
  • Não terem incentivo a reflexão;
  • Apresentar apenas textos fora do contexto do aluno e sua vida;
  • Planejar pensando no coletivo.

    Grupo 1: Ana Paula, Chris Montenegro, Francismara e Laura
    Grupo 2: Ediane, Patrícia, Mércia Cristina
    Grupo 3: Aline, Valéria e Nélida
    Grupo 4: Cris Oliveira, Menuza e Sônia Cristina

12º encontro

Campo Grande, 21 de agosto de 2009.

Caras professoras,

É com muita alegria que me dirijo a vocês para relatar o desenvolvimento do décimo segundo encontro de formação continuada de professores da Funlec.

Depois de quase um mês de folga dos encontros, voltamos aos estudos com ausência de muitos professores, o que foi uma pena, pois o tema estudado “Alfabetização e contextos letrados – Parte I” foi rico em discussão. Espero que com este registro vocês possam entender um pouco do conteúdo trabalhado.

O encontro foi aberto com a apresentação da pauta e a leitura compartilhada do texto de Rubem Alves “Concertos de leitura” onde o autor fala da importância da leitura na vida das pessoas. Embora sem intenção, o texto fez uma ponte com o tema do estudo do dia. Em seguida Laura fez a leitura do Caderno de Registro do encontro anterior, relembrando a pauta desenvolvida para dar sequência ao trabalho.

A retomada do contrato didático é uma prática de todos os encontros para validar os acordos feitos e nesse dia não podia fugir a regra, nenhuma sugestão de mudança foi proposta.

Quando fizemos a retomada do trabalho pessoal (do encontro anterior) leitura do texto “Contribuições a prática pedagógica 3” e respondendo as perguntas: Que tipo de atividade precisaria ser incorporada ou potencializada em seu trabalho, para que seus alunos aprendam a ler de forma significativa? E que tipo de atividade acham necessário retirar da rotina de trabalho? Verificamos a necessidade de retomada da leitura e o fizemos. Após a discussão do texto, muitos professores falaram que é preciso deixar o aluno ler mais e fazer suas interpretações para depois haver intervenção do professor. Foi dito também que os professores têm muitas idéias, mas que o tempo é pouco e que o trabalho com a leitura é muito mais que ler um livro.

Na discussão sobre a finalidade do ato de ler e escrever no cotidiano, os professores levantaram muitas situações: para planejar, escrever-email, bilhetes, lista de compras, jornal, revistas, outdoor, panfletos de supermercado, preenchimento de cheques, leitura de contas diversas, relacionando esta prática ao uso social. O grupo refletiu que muitas vezes “dentro da escola, a linguagem escrita é despida da sua função social”, que o conteúdo trabalhado na escola não é aplicado na vida diária. Que aprender na escola é para fazer prova e tirar notas.

Antes da apresentação do vídeo “Alfabetização e contextos letrados” algumas perguntas foram feitas: O que é alfabetização? E letramento? O que caracteriza um ambiente alfabetizador de fato? Quais situações a escola deve garantir para formar leitores e escritores competentes?

Uma professora do grupo citou o exemplo do trabalho realizado em outra escola, por duas professoras da segunda série e que dividem o mesmo espaço físico. Uma professora fixou nas paredes as famílias silábicas. A outra professora reivindicou que era preciso dividir o espaço em partes iguais e assim foi feito. Um lado era composto pelas famílias silábicas, o outro por textos que os alunos sabiam de memória (músicas, trava-línguas, adivinhas, listas etc.) Os alunos da professora que tinha como suporte as famílias silábicas queriam que a professora trabalhasse com o material da professora que trabalhava com os textos; assim a professora teve que buscar ajuda para trabalhar de forma mais significativa com seus alunos.

A apresentação do vídeo é sempre um momento de muito aprendizado para o grupo, pois possibilita o confronto da teoria estudada com a prática da sala de aula.

Quando foi feita a discussão sobre a relação entre estar alfabetizado e saber produzir textos, o grupo concordou em que é possível produzir textos sem estar alfabetizado quando a pessoa conhece do que se trata o assunto e dita para alguém escrever; e que é possível a pessoa ser alfabetizada e não saber produzir textos quando a escrita principalmente dentro da escola é despida da função social, ou seja, a escola não ensina onde utilizar aquele conhecimento.

Para finalizar o encontro foi explicado o trabalho pessoal – leitura do texto “Alfabetização e ensino da língua” com a finalidade de ampliar ou modificar as respostas dadas neste encontro.

“È graça divina começar bem. Graça divina persistir na caminhada certa. Mas a graça das graças é não desistir nunca”, Dom Helder Câmara. Com este pensamento eu gostaria de dizer a todas as professoras cursistas que sei o quanto é difícil sair de casa todas as segundas-feiras para participar deste trabalho; mas digo a vocês que no final vocês adquirirão uma competência profissional tão maravilhosa que vai valer a pena o esforço.

Um grande abraço.

Sonia Dantas
Formadora do grupo.



11º encontro

Campo Grande, 27 de julho de 2009.

Prezadas professoras,

Venho solicitar a atenção de todas, para os fatos que passo a expor acontecidos no dia 06.07.09, onde foi realizado o 11° Encontro do Curso de Formação Continuada da FUNLEC; mais um dia de estudos e conhecimento.

Prestamos atenção à leitura compartilhada, ouvimos e apreciamos nossa querida colega Sônia, que com suas palavras e criatividade encantou mais ainda o nosso caderno de registro. Para não esquecermos e não perdemos o costume, o contrato didático foi novamente retomado.

Após nossa rotina, recebemos as dúvidas de algumas colegas, sobre o texto “Considerações sobre as atividades do programa: Ler para aprender”; fizemos a leitura em duplas e discutimos as dúvidas levantadas sobre atividades em listas (é melhor aplicar as atividades em duplas ou individuais?); atividades de uma receita (se quando apresentarmos a atividade para os alunos deverá estar com todas as palavras, ou deixar cópias para que eles se familiarizem com o texto?); dificuldades para realizar os agrupamentos (que conhecimentos precisamos considerar para realizar bons agrupamentos?). Em seguida, discutimos as dúvidas de nossas colegas, e colocamos opiniões concordando e até discordando de algumas questões colocadas sobre o texto “Ler para aprender-dúvidas para pôr em prática as atividades”. Assistimos ao programa de vídeo “Ler para aprender”, onde adquirimos conhecimento e por que não entendimento de algumas questões que estavam em aberto.

Depois de assistirmos ao programa de vídeo, reavaliamos as respostas dadas as questões propostas, alterando ou ampliando algumas repostas. Ouve discussões sobre o vídeo e dúvidas que com certeza com todo esse aprendizado adquirido foram sanadas.

Para finalizar nosso 11° encontro, a Prof.ª Sônia nos explicou sobre o trabalho pessoal, que como tantos outros serão feitos com todo nosso conhecimento e dedicação.

Após alguns dias de descanso, estamos de volta para iniciarmos mais um semestre de estudos e aprendizados. Sejam novamente todas bem-vindas!

Agradecendo a atenção apresento os meus melhores cumprimentos,

Laura.