quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Módulo 2 - 9º encontro
A aula iniciou com a nossa professora Sônia fazendo a leitura compartilhada e logo depois leu também a pauta, e, pela própria Dona Sônia teve início a leitura das tarefas que foi a nova versão do conto Chapeuzinho Vermelho para quem ainda não havia feito na sua sala de aula com seus alunos, e, a reestruturação para as professoras que já haviam dado início.
Após as leituras o grupo conversou sobre a importância da produção de texto em todas as fases de escolarização, pois, produzir texto é um processo, processo este que precisa ser minuciosamente, escrito e reescrito. Apenas a prática garantirá a evolução desse processo. A princípio nós professores podemos até nos perguntar: “Como um aluno sem escrita convencional produzirá um texto?”
Mas, durante o curso PROFA nós professoras/alunas aprendemos que, a partir da oralidade, passando pela produção coletiva e reestruturação teremos sim, mais tarde um escritor de texto.
Nesse momento da conversa Dona Sônia nos falou sobre a dificuldade ou os erros cometidos nas avaliações da produção de texto, afinal, já que ela é um processo, que critérios seriam usados para avaliar? Ortografia? Gramática? Itens importantes sim, porém, desnecessários para certas séries e objetivos. É muito importante que nós professores ao avaliarmos uma produção termos feito o nosso planejamento, traçado os nossos objetivos para não cometermos velhos erros que só serviriam para frustrar os alunos e nada acrescentar.
Depois dessa rede de idéias fizemos a leitura e análise do texto do aluno Renan, pontuamos os erros que percebemos.
E, ainda seguindo a pauta fizemos uma leitura compartilhada do texto “Uma estratégia para organizar a revisão de aspectos discursivos de textos escritos.” Nesse texto há um trecho dos PCN’s que explica a nossa discussão na rede de idéias que diz “...concepção da aprendizagem como construção, e um modelo de ensino por resolução de problemas. Por essa ótica, o texto “mal escrito” aparece como um objeto sobre o qual os alunos podem pensar. Podem tentar melhorá-lo com a ajuda do professor e, fazendo isso, vão se tornando mais competentes, tanto para produzir textos melhores como para desenvolver um olhar crítico sobre sua própria produção textual.”
No momento seguinte assistimos ao vídeo “Revisar para aprender escrever”, o vídeo nos mostra a questão da reescrita do texto, dos elementos que deverão ser discutidos.
Porém, de tudo o que vimos até agora durante o curso, eu particularmente, vejo com muita clareza e necessidade à questão do objetivo, pois será a partir destes, que todo processo de ensino será realizado e este por sua vez será o facilitador da aprendizagem dos nossos alunos.
Depois do vídeo voltamos a discutir a revisão do texto do Renan para colocarmos o que ainda poderia ser modificado e, por último a Profª. nos passou a tarefinha.
Christiane Montenegro
Caderno de Registro - 23/10/2009
Caderno de Registro
JOGO: Revisar para aprender a escrever – Parte I
TEMPO DE DURAÇÃO DO JOGO: de 1 dia à 1 mês
JOGADORES: 1 mediador e os competidores.
HABILIDADES DOS JOGADORES: o mediador deve ser um escritor habilidoso e os competidores devem estar munidos de diversidades de gêneros textuais e se apresentar desenvoltos para expor suas idéias.
REGRAS DO JOGO:
EM CASO DE REPRESSÃO ÀS IDÉIAS DOS JOGADORES: o repressor será eliminado.
1ª FASE: O mediador realizará a leitura de um texto ou de vários textos do mesmo gênero, após a (s) leitura (s) o grupo produzirá um texto coletivamente, onde o mediador escreve no quadro as idéias de todos os componentes do jogo.
Ao término da escrita deste texto, os jogadores se retiram da sala para deixar o objeto do jogo descansar e se distanciarem do mesmo.
Com o texto já distanciado e descansado, os jogadores retornam a sala para realizarem uma revisão, onde o mediador lê os fragmentos para que os jogadores percebam os erros e realizem as alterações que julgam ser necessárias.
2ª FASE: Após a leitura de vários textos, os jogadores devem se organizar em duplas com o desafio de produzir um texto, após terminarem esta produção o mediador as recolhem e em outro momento as devolvem com uma instrução colada no texto apontando para aspectos que necessitam de correções.
Com esta instrução as duplas realizam as correções com autonomia.
3ª FASE: Um jogador é escolhido para ser o escriba e os outros jogadores têm a missão de passar as idéias para que o escriba escreva no quadro. De acordo com a necessidade o mediador indica as correções.
GANHADORES – Ao final deste jogo, todos que participam com dedicação e vontade de aprender, são considerados vencedores, pois muitos assuntos importantes são trabalhados no que diz respeito a produção textual.
O mediador sai deste jogo como um grande vencedor, pois ele consegue desenvolver nos jogadores um potencial escritor.