terça-feira, 2 de junho de 2009

Caderno de Registro - 5º Encontro

“A leitura traz ao homem plenitude, o discurso segurança e a escrita exatidão.” Francis Bacon

No dia 25 de maio de 2009 às 18h iniciamos nosso 5º encontro do Programa de Formação Continuada de Professores da Funlec.
Nesta data realizamos a leitura da pauta do dia, leitura compartilhada e escutamos a colega Rita ler o registro do 4º encontro, logo em seguida fizemos a leitura do contrato didático, rotina esta que sempre se faz presente no nosso início das aulas para assegurar a importância do nosso contrato.
Retomamos o texto “Como se aprende a ler e escrever ou, prontidão, um problema mal colocado” na qual tínhamos como tarefa realizar três perguntas sobre o mesmo. Em seguida lemos o texto referente ao vídeo Construção da escrita: Primeiros passos, dando ênfase a hipótese pré-silábica onde as crianças constroem hipóteses sobre o que a escrita representa. Hipóteses estas que evoluem de uma etapa inicial, em que a escrita ainda não é uma representação do falado, para uma etapa em que ela representa a fala, por correspondência silábica e por fim chegando a uma correspondência alfabética, esta sim adequada à escrita em português.
Antes de iniciarmos o filme nossa colega Patrícia colaborou com uma dúvida sobre a hipótese em que se encontra seu aluno, afinal ele escreve todas as palavras finalizando com as letras do seu nome: UCAS.
A Professora Sônia propôs o estudo do vídeo para assim concluirmos em que hipótese este aluno se encontra. Por fim concluímos que ele está na hipótese pré-silábica.
Nossa colega Sônia ressaltou a importância e a responsabilidade da nossa fala para com os alunos, citando que uma professora “ótima” chamava sua filha de estrupício, mas que a professora não fazia por mal.
Durante a apresentação do vídeo, verificamos que a hipótese pré-silábica está caracterizada em três períodos: o primeiro pela diferenciação entre as marcas gráficas figurativas e as marcas gráficas não-figurativas, o segundo a diferenciação entre o encadeamento de letras, baseando-se alternadamente em eixos de diferenciação qualitativos e quantitativos e o terceiro que corresponde à fonetização da escrita. Em todos os períodos foram apresentados exemplos de crianças e suas hipóteses de escrita.
Após assistirmos o vídeo foi salientado a importância do diagnóstico e da intervenção do educador, levando o aluno a ler a sua escrita e do trabalho a ser realizado com os pais através de reunião para esclarecer sobre o longo processo que a criança passa até se apropriar da leitura e escrita convencionais.
Para finalizarmos a aula retomamos aos grupos para a ordenação inicial das amostras de escrita, onde houve muitas discussões entre as colegas do grupo, fizemos uma leitura para auxilio do trabalho do texto “Por que e como saber o que sabem os alunos?”
Para o trabalho pessoal a proposta foi investigar alguns alunos para diagnóstico do que eles sabem sobre a escrita e esta atividade servirá para estudo da próxima aula.

Viajar pela leituraViajar pela leiturasem rumo, sem intenção.Só para viver a aventuraque é ter um livro nas mãos.É uma pena que só saiba dissoquem gosta de ler.Experimente!Assim sem compromisso,você vai me entender.Mergulhe de cabeça na imaginação!
Clarice Pacheco

2 comentários:

  1. A leitura é indispensável para o conhecimento. Em poucas palavras Francis Bacon e Clarice Pacheco dão a dimensão exata da importância da leitura.

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  2. Oi colegas de estudo, adorei este registro, pois ele relatou com clareza esta aula q foi mt proveitosa, onde entendemos um pouco mais sobre os alunos q se encontram na hipótese de escrita pré-silábico.
    Ah...gostei mais ainda pq o meu nome saiu no registro rsrsr
    Até segunda!!!

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