quarta-feira, 15 de julho de 2009

Tema: Ler para aprender

10º ENCONTRO DO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA

10º Encontro do Curso de Formação Continuada
29 de junho, que segunda especial
São três horas de encontro
Mas ainda não é o ideal....

Não porque queremos mais!
Somos professores, dedicados e competentes
Doamos parte de nossas vidas.
Queremos ver crescer nossas sementes...

Mesmo cansadas não desistimos
Acreditamos e seguimos em frente
Uma ajudando a outra
Somos um grupo consciente.

Conscientes da nossa responsabilidade
Do nosso real valor
Através do conhecimento
Aprendermos a nos impor.

Nossa professora é o maior exemplo
Trata-nos com respeito e admiração
Suas leituras nos encantam
Mexe com a nossa imaginação.

O texto compartilhado
Falava da bola e o fio dourado
Da importância de cada minuto
Que não pode ser desperdiçado.

Desperdício não acontece aqui!
Retornamos ao contrato didático
Tudo é bem organizado
Para que seja bastante prático.

Ah! Nosso lanche!
Que bom quando chega a hora
Todo mundo come um pouquinho
Até antes de ir embora.

Vamos ao que interessa
Um vídeo vamos assistir.
O que acontece quando lemos?
Agora, sim! Fica fácil definir.

Depois do vídeo
Todo mundo se colocou
Grandes idéias foram surgindo
Todo mundo participou.

Precisamos ter bem definido
O que é ler afinal
Não é tarefa fácil
Mas o problema é real.

Problema que precisar acabar
Pois ler é contagiante
Basta aprender a gostar
É seguir sempre à diante.

Ler e entender o que se lê
Ler com emoção
E tenho certeza que assim
Mudaremos a alfabetização

A alfabetização mecânica
Sem contato com o mundo
As crianças precisam
De algo mais profundo.

Já dizia Paulo Freire
Em seu livro “A importância do ato de ler”
“A leitura do mundo precede a leitura das palavras”
Não é difícil o que ele quis dizer.

Então, pense comigo:
È preciso ler o que realmente faz sentido
O que pode ser transformado
Só assim então, haverá aprendizado.

Caras professoras,
Precisamos estudar
Pois temos a oportunidade
De o mundo transformar.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Como ler sem saber ler - Parte 1

Caderno de registro - 9° encontro

Iniciaremos este registro chamando a atenção dos leitores para a receita que será dada. Nós alunas/professoras que já passamos pela universidade, lemos e estudamos os melhores pesquisadores e teóricos, e, ainda assim ouvimos por tantas vezes dos nossos professores universitários que não há receitas prontas a serem dadas, mas sim que iremos construir nosso próprio caderno de receita durante a nossa prática escolar, segue abaixo uma receita que dará muito certo na sua prática de sala de aula se você professor/leitor acreditar e praticar.
Obs: Ao contrario daquele quitute que só a vovó sabe fazer, e, esconde a receita num baú a sete chaves, esta é uma receita que precisa ser compartilhada.
Como ler sem saber ler
Ingredientes:
- 29 encontros;
- 1 Professora (Sônia);
- 18 Alunas;
- 1 Contrato didático;
- 1 Caderno de registro;
- Vários Textos;
- Vários Programas de vídeo;
- Rede de ideias;
- Vários lanches.
Preparo:
- Participar de todos os encontros;
- Procurar não se atrasar para que não haja interrupções durante a aula;
- Participar da construção do caderno de registro;
- Compreender o contrato didático contribuindo com a sua prática durante os encontros;
- Participar ativamente da rede de ideias procurando esclarecer dúvidas que vão surgindo no dia-a-dia da prática escolar;
- Assimilar as informações adquiridas a cada encontro para então formar o seu próprio conhecimento a respeito do ensino e aprendizagem, relacionado principalmente a aquisição do processo de escrita e leitura da criança.
Recheio:
Para que esta receita tenha sucesso é preciso antes de qualquer coisa aproveitar esse momento em que estamos tendo a oportunidade de viver neste curso, para refletir sobre o processo que o nosso aluno passa durante as nossas aulas. Nós como professores/alfabetizadores estamos aqui como alunos e como nos falou a amiga Sônia, estamos sempre sendo alfabetizados, num outro patamar, mas estamos sempre aprendendo. Então, vemos como é difícil até para nós que já temos “um certo” conhecimento do processo de ensino e aprendizagem construirmos o nosso próprio conhecimento. No nosso 9º encontro estamos na fase do curso onde aprofundamos o conhecimento sobre o processo de leitura das crianças. Então, escrevemos e lemos uma definição do que é ler, e, após várias definições elaboradas pelas alunas, vimos que “ler é muito mais do que decodificar, porém a leitura passa pela decodificação” (palavras da professora Sônia). Uma questão pertinente foi feita pela professora, não para ser respondida, mas para ser refletida por cada uma de nós. A questão foi: A criança aprende mais com a televisão ou com a escola? E, como vivemos no momento em que as crianças têm fácil acesso aos objetos tecnológicos, é uma questão que realmente precisa ser refletida antes de ser respondida.
Modo a ser servido:
Na atividade “Ler para aprender” vimos a importância de a aula estar bem planejada, e, que nesse momento o professor pense nas possibilidades de criar e recriar diferentes tipos de situações de ensino e aprendizagem. Não esquecer que a criança usa estratégias antecipatórias para fazer a leitura, assim então, proporcionar atividades com textos que elas já conheçam, será facilitador e não frustrante para criança. Sendo assim, as atividades devem ser pensadas e desenvolvidas tendo como objetivo o favorecimento à reflexão dos alunos sobre o sistema de escrita alfabética por meio da leitura. Ao professor cabe lembrar que todas as crianças que chegam à escola, seja qual for à camada social a que pertençam, viveram experiências diferentes, algumas já adquiriram formal ou informalmente competências próximas das escolares e outras possuem conhecimentos e capacidades bem diversas daquelas que lhes são exigidas na escola. Porém, nenhuma é uma folha de papel em branco em que o professor vai poder escrever seus próprios conceitos, ainda mais se forem sem embasamento teórico.